A coordenadora Maria Luiza esteve no congresso que debateu o tema “Semente: a matéria prima da sustentabilidade”.
A coordenadora e responsável técnica do laboratório de sementes da Fundação Rio Verde, Maria Luiza Silva participou entre os dias 10 a 13 de setembro, do Congresso Brasileiro de Sementes que aconteceu em Foz do Iguaçu-Paraná, com o tema “Semente: a matéria prima da sustentabilidade”.
Maria Luiza destacou sobre alguns temas que foram debatidos no congresso entre eles a qualidade sanitária das sementes e situações climáticas.
“Foram muitos os temas abordados durante o evento desde a qualidade sanitária das sementes, a importância da análise das sementes e até mesmo os desafios na produção de sementes, principalmente ao relacionarmos com as questões climáticas que hoje tem sido um dos grandes gargalos”.
“Tivemos um simpósio voltado para a Patologia de Sementes, onde foi reforçado a importância do TSI (Tratamento de Sementes Industrial), para que a gente assegure que as sementes estejam livres de patógenos no início da semeadura. Observa-se um aumento em grande escala da procura de sementes com TSI por parte do produtor, eles tem optado por adquirir sementes já com tratamento industrial, pois a semente já vem com a dosagem ideal dos produtos necessários para proteger a planta no seu desenvolvimento inicial, livre de patógenos e de pragas de início de ciclo” explica.
Durante o Simpósio de Análise de Sementes que é organizado pelo Comitê de Semente, o qual a Fundação Rio Verde também participa foi abordado metodologias, mudanças genéticas e tecnologia empregados nas sementes.
“Essas mudanças genéticas estão alterando também as metodologias que utilizamos. Então a carga de tecnologia, novos materiais que vem entrando no mercado obrigatoriamente faz com que nós como laboratório estejamos preparados para receber esses materiais e nos adapte às metodologias da forma mais correta possível. Uma das metodologias que foi bem levantada e que hoje já foi publicada pelo Ministério de Agricultura e apontada como uma metodologia alternativa, é a utilização do método de germinação padrão mais vermiculita, para sementes com TSI. Para o teste de germinação padrão a gente percebe que alguns materiais que vem com TSI são sensíveis a esse método de análise e aí a utilização da vermiculita vem para que se submeta essa semente a um método mais adequado pra ela, para que assim a semente expresse o potencial de qualidade que realmente tem atribuído àquele material”.
A coordenadora pondera a importância e confiabilidade do trabalho desenvolvido pelo laboratório de sementes da Fundação Rio Verde, o qual tem realizado testes da forma correta, dentro dos prazos e principalmente respeitando o ciclo da semente.
“Quando falamos em qualidade de sementes precisamos lembrar que estamos avaliando um ser vivo. Então a gente precisa respeitar o tempo da cultura e os dias corretos de fazer avaliação. O laboratório da Fundação trabalha dentro desses prazos limites para conseguir entregar ao produtor a qualidade real das amostras analisadas, um trabalho que exige muito rigor técnico para não interferir ou negligenciar a qualidade dos resultados” afirma ela.
Maria Luiza finaliza afirmando que o evento foi muito rico em conhecimentos, com muitas informações relacionadas ao setor sementeiro e muita troca de experiência. “Fazer parte desses eventos nos dá a oportunidade de conhecer de perto as demandas e novidades do setor, contribuindo diretamente para o desenvolvimento agrícola do nosso país” declara ela.
Fonte: Verbo Press