Com o laboratório as análises terão maior precisão e rapidez para uma produção de grãos cada vez mais eficaz
Foi inaugurado na tarde desta quinta-feira (28), na Fundação Rio Verde de Pesquisas o novo Laboratório de Biologia Molecular. A nova unidade é uma parceria entre a Fundação, a Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso) e o Iagro (Instituto Mato-Grossense do Agronegócio), com o objetivo de desenvolver pesquisas e análises com maior rapidez, precisão e que ajudarão a melhorar a produção agrícola.
“Esse laboratório vai trabalhar com detalhes sobre diagnóstico. Por exemplo, o produtor chegará com uma folha de qualquer planta, será feito a análise e em poucas horas ele terá o resultado do diagnóstico de qual problema que a planta apresenta, seja uma praga, uma doença ou uma situação genético” explica o diretor executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli.
De acordo com o diretor a estratégia de implantar esse laboratório na Fundação está diretamente ligada as novas tecnologias, a necessidade do produtor e o avanço na agricultura mundial.
“Este laboratório vem de encontro com a necessidade que a agricultura hoje representa no contexto geral, mas principalmente na velocidade de tomada de decisão ou de mudança de estratégia que a agricultura precisa. Tivemos o investimento da Aprosoja e a Fundação entra com todo o corpo técnico e expertise para que os diagnósticos sejam de excelência. Para deixar bem claro, esse laboratório de biologia molecular vai trazer a mesma tecnologia utilizada em humanos, ou seja, a mesma tecnologia utiliza para identificação de doenças em seres humanos, agora será utilizado para as plantas, dando maior precisão e garantindo uma produção de grãos cada vez mais eficaz”, explica
Produtor rural e presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, destaca o quanto será importante esse laboratório para avanço da produção em todo o Estado de Mato Grosso, e coloca toda região na vanguarda dessa tecnologia.
“Aprosoja Mato Grosso já vinha com a necessidade de um marcador molecular, então foi analisado se esse serviço poderia ser ampliado, pois além de usar na pesquisa de germoplasma, o produtor pode usar esse serviço na identificação de doenças e pragas, ou seja, descobrir com mais rapidez os problemas que surgem na região, antes era necessário enviar para outros estados, agora em até duas horas já teremos o resultado dessa análise. Por isso utilizamos a aplicabilidade da Aprosoja com o know how que a Fundação Rio Verde tem aqui em Lucas do Rio Verde e toda a região para a instalação desse laboratório e avançarmos ainda mais em tecnologia e inovação no campo” afirma o presidente.
Fonte: Verbo Press