Fundação Rio Verde enfatiza cuidados operacionais na semeadura da soja no município e região
09/10/2015
Fundação Rio Verde enfatiza cuidados operacionais na semeadura da soja no município e região

O primeiro passo para o sucesso na implantação da lavoura é a aferição da qualidade da semente que foi adquirida e está armazenada. Segundo o técnico em agropecuária e coordenador de campo da Fundação Rio Verde, Rafael Prevedello, esta informação é essencial para que o produtor corrija a densidade de semeadura para 100% do número de plantas recomendado por hectare para o cultivar. “Isso pode ser feito por meio de análises de sementes através do teste padrão de germinação, emergência em campo e tetrazólio em um laboratório de confiança”, frisou Rafael.

Na semeadura da cultura da soja devem ser tomadas várias medidas operacionais visando minimizar os riscos e garantir a qualidade do processo, obtendo assim o bom estabelecimento inicial da mesma. O teste de tetrazólio que é uma delas, avalia as condições física e fisiológica de cada semente e permite a avaliação rápida da viabilidade e do vigor.

Outro fator de grande relevância é a manutenção da semeadora, ou seja, antes de iniciar o plantio deve se verificar todos os seus componentes, tais como:  discos de corte, engrenagens, correntes de transmissão, carrinhos de semente, discos duplos, limitadores de profundidade, rodas compactadoras, tubos condutores e por fim, os componentes de distribuição.

A regulagem da máquina é outro ponto chave na implantação da cultura no campo, deve estar sempre muito bem feita para atingir o número de sementes por metro linear recomendado. Isso precisa acontecer antes do início da semeadura com inspeções periódicas ao longo do processo e com o objetivo de avaliar e garantir uma boa distribuição da semente. Também é importante trabalhar com o equipamento nivelado longitudinal e transversalmente, pois se realizada incorretamente, pode ocasionar sementes superficiais ou muito profundas e a penetração dos discos de corte no solo deverá ser ajustada na sua posição (altura) e pressão nas molas.

A velocidade da semeadura influencia diretamente na distribuição das sementes no campo, se o operador trabalhar em uma velocidade maior do que a ideal, a distribuição poderá ficar inadequada, prejudicando o potencial produtivo do material. “Com o acompanhamento criterioso destes pontos, com certeza o semeio da cultura será ideal, garantindo assim o potencial produtivo do cultivar que o produtor está utilizando em sua lavoura”, afirmou o coordenador de campo.

Todas essas medidas são de extrema importância, uma vez que após a realização do plantio não é possível fazer intervenções com o objetivo de corrigir falhas, além disso, o potencial produtivo máximo será expresso somente quando o estande se encontrar em conformidade com a recomendação do cultivar. “Em pós-semeadura as únicas interferências que podem ser feitas são aquelas relacionadas ao manejo fitossanitário e nutricional”, concluiu.

Fonte: Fundação Rio Verde

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