A colheitadeira de parcelas da Fundação Rio Verde faz a colheita, o processo de trilha e pesagem de maneira automatizada
Os resultados das pesquisas serão agora obtidos com mais precisão nos trabalhos de pesquisa realizados pela Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde (Fundação Rio Verde). Isso porque, a instituição adquiriu uma colheitadeira de parcelas com alta tecnologia embarcada. Processo de colheita, pesagem e leitura de umidade das parcelas instantaneamente são alguns dos benefícios do novo maquinário, que representa grande avanço para pesquisa em Mato Grosso.
Além da maior assertividade dos trabalhos de pesquisa da instituição, a agilidade dos processos é outro benefício proporcionado com a aquisição, já que antes os trabalhos de colheitas de parcelas eram realizados manualmente. Diretor de pesquisas da Fundação Rio Verde, Fábio Pittelkow conta que com o novo equipamento os pesquisadores estão colhendo um maior número de parcelas de milho por dia, se comparado com o trabalho manual.
"Para colhermos isso manualmente seria necessária uma equipe grande de pessoas e após a colheita todo o processo de trilha, pesagem e leitura de umidade ainda seria necessário de realizar no barracão. O processo mecanizado, vem trazer muito mais rapidez e confiança no resultado e essa otimização de tempo também", pontuou.
O pesquisador, que é engenheiro agrônomo e doutor em agricultura tropical, explica que tecnicamente a colheita manual possui vários processos que ocasionam perdas ou que aumentam o erro experimental. “Já a mecanizada que faz todo o processo de colheita e pesagem na mesma operação, garante qualidade de colheita, com amostras homogênea, reduzindo o coeficiente de variação e com isso elevando a qualidade e a confiabilidade dos resultados gerados na pesquisa”, explicou
De acordo com o Diretor Executivo da Fundação Rio Verde, Rodrigo Pasqualli o alto investimento foi necessário devido à grande demanda de experimentos mensais e pesquisas que a Fundação realiza, necessitando de uma grande mão de obra que era executada manualmente.
"Nesse contexto, a gente viabilizou e pensou na aquisição de equipamento de tecnologia avançada em relação a colheita e processamento de parcela de experimentos e isso foi um benefício que acreditamos que venha de encontro ao novo patamar que a Fundação quer trabalhar, que é ser a referência de pesquisa no Estado. Então ela traz esse benefício de agilidade no trabalho e maior segurança na qualidade dos resultados", disse Pasqualli.
Fonte: Crop AgroComunicação | Assessoria Fundação Rio Verde