Pesquisadores da Fundação Rio Verde analisam o uso do tratamento de sementes no plantio da safra 2023/24
Os produtores rurais mato-grossenses estão de olho no clima para ver o momento ideal para o plantio de soja na safra 2023/24. Algumas orientações são importantes neste momento e o preparo da semente para obter melhor rendimento nas lavouras.
A pesquisadora Luana Belufi, responsável pelo Departamento de Fitopatologia da Fundação Rio Verde, observa que o tratamento da semente a ser utilizada é extremamente importante. Entre os vários motivos, Luana destaca que muitos patógenos, causadores de doenças, são transmitidos por sementes. “O uso de fungicida no tratamento de semente, ajuda a reduzir essa quantidade, a controlar desde a semente esses patógenos”, esclarece.
Além disso, existem patógenos e pragas que já estão presentes nas áreas que de alguma forma sobrevivem na palhada. O tratamento de sementes ajuda a proteger o desenvolvimento inicial dessas plantas para evitar que esses patógenos e pragas causem qualquer tipo de problema.
Luana assinala que, além de ter uma semente com boa qualidade fisiológica, é importante ter uma boa sanidade e adotar o uso do tratamento de sementes para se prevenir de possíveis ataques de doenças. “Por isso que a temos que pensar nessa estratégia de controle e o uso de tratamento de semente é extremamente importante, aliado a uma semente de qualidade e a questão de semear no momento adequado, que deve ser considerado”.
A pesquisadora acrescenta que a Fundação Rio Verde além do laboratório temos também os trabalhos que conduzimos a campo para fazer essas análises de qualidade. “Nós também fazemos a avaliação a campo, de como que está a performance de controle desses produtos, controlando as doenças que nós temos aqui na região ou que podem ser transmitidas por sementes”, detalha. “Avaliamos no campo o que o produtor está fazendo e como está a performance sobre o efeito de controle dos patógenos que podem ser transmitidos por sementes e dos que ocorrem naturalmente no campo”, acrescenta. Essas informações são importantes para garantir que Mato Grosso siga como referência em produtividade no agronegócio.
Fonte: Verbo Press | Assessoria Fundação Rio Verde